4 personagens reais da história brasileira que todo itaboraiense deve conhecer :
Além de A Moreninha, Macedo escreveu ainda outros dezessete romances, dezesseis peças de teatro e um livro de contos. Entre essas obras destacam-se:
Romance: A Moreninha (1844), O Moço Loiro (1845), Os Dois Amores (1848), Rosa (1849), Vicentina (1853), O Forasteiro (1855), Os Romances da Semana (1861), O Rio do Quarto (1869), A Luneta Mágica (1869), As Vítimas-Algozes (1869), As Mulheres de Mantilha (1870-1871)
Sátiras políticas, A Carteira do Meu Tio (1855), Memórias do Sobrinho do Meu Tio (1867-1868), Crônicas sobre a cidade do Rio de Janeiro, Memórias da Rua do Ouvidor, Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro (1862), Labirinto.
Teatro: Dramas - O Cego (1845), Cobé (1849), Lusbela (1863). Comédias - O Fantasma Branco (1856), O Primo da Califórnia (1858), Luxo e Vaidade (1860), A Torre em Concurso (1863), Cincinato Quebra-Louças (1873), Cigarro e seu Sucesso (1880), Remissão dos Pecados.
Poesia: A Nebulosa (1857)
2. João Caetano (Itaboraí, 27/01/1808 — Rio de Janeiro, 24/08/1863): ator e ensaiador.
1. Joaquim Manuel de Macedo (Itaboraí, 24/06/1820 — Rio de Janeiro, 11/04/1882): médico, jornalista, político, professor, romancista, poeta, teatrólogo e memorialista. É o patrono da cadeira nº 20 da Academia Brasileira de Letras.
Foi professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II. Abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel.
É considerado um dos principais responsáveis pela criação do teatro no nosso país.
Mas Joaquim Manuel de Macedo é reconhecido nacionalmente por sua história literária. Publicou o primeiro romance brasileiro em folhetim — A Moreninha, em 1844 —considerada a primeira obra da Literatura Brasileira a alcançar êxito de público e é um dos marcos do Romantismo no Brasil.
A Moreninha lhe deu fama e fortuna imediata. Sua obra literária é extensa e fez grande sucesso na época. Havia, entre os críticos, o argumento de que ele abusou do sentimentalismo, muito ao gosto popular, daí seu enorme sucesso de público.
Sátiras políticas, A Carteira do Meu Tio (1855), Memórias do Sobrinho do Meu Tio (1867-1868), Crônicas sobre a cidade do Rio de Janeiro, Memórias da Rua do Ouvidor, Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro (1862), Labirinto.
Teatro: Dramas - O Cego (1845), Cobé (1849), Lusbela (1863). Comédias - O Fantasma Branco (1856), O Primo da Califórnia (1858), Luxo e Vaidade (1860), A Torre em Concurso (1863), Cincinato Quebra-Louças (1873), Cigarro e seu Sucesso (1880), Remissão dos Pecados.
Poesia: A Nebulosa (1857)
2. João Caetano (Itaboraí, 27/01/1808 — Rio de Janeiro, 24/08/1863): ator e ensaiador.
Estreou como ator profissional em 24 de abril de 1831 na peça O Carpinteiro da Livônia, mais tarde representada como Pedro, o Grande. Dois anos depois, em 1833, João Caetano já ocupava o teatro de Niterói junto com um elenco de atores brasileiros. Assim iniciava a Companhia Nacional João Caetano, a primeira companhia de atores nacionais.
O ator também exerceu as funções de empresário e ensaiador. Autodidata da arte dramática, seu gênero favorito era a tragédia, mas chegou a representar papéis cômicos.
João Caetano organizou no Rio uma escola de arte dramática, em que o ensino era totalmente gratuito. Além disso, promoveu a criação de um júri dramático, para premiar a produção nacional. Era dono absoluto da cena teatral brasileira de sua época.
João Caetano organizou no Rio uma escola de arte dramática, em que o ensino era totalmente gratuito. Além disso, promoveu a criação de um júri dramático, para premiar a produção nacional. Era dono absoluto da cena teatral brasileira de sua época.
Publicou dois livros sobre a arte de representar: Reflexões Dramáticas (1837) e Lições Dramáticas (1862).
3. Joaquim José Rodrigues Torres, o visconde de Itaboraí (Itaboraí, 13/12/1802 — Rio de Janeiro, 8/01/1872): jornalista, professor e político.
Fez seu estudo básico no Rio de Janeiro e depois partiu para Portugal, onde formou-se em matemática na Universidade de Coimbra, em 1825. Ao retornar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte foi logo contratado como lente substituto da Real Academia Militar. Retornou à Europa em 1827, aperfeiçoou seus estudos em Paris até 1829, retornou ao Brasil e permaneceu no magistério até 1833.
Filiado ao Partido Liberal, fundou o jornal Independente, que teve curta duração. Iniciou na vida pública como ministro da Marinha, em 16 de julho de 1831.
Foi deputado geral pela corte e pelo Rio de Janeiro, primeiro presidente da província do Rio de Janeiro. Em 1837 transfere-se para o Partido Conservador.
Foi também presidente do Banco do Brasil em dois períodos, ministro da Fazenda, conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil de 1844 a 1872.
Em 11 de dezembro de 1854 foi agraciado visconde, oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi contrário a lei do ventre livre antes de sua promulgação.
Fez seu estudo básico no Rio de Janeiro e depois partiu para Portugal, onde formou-se em matemática na Universidade de Coimbra, em 1825. Ao retornar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte foi logo contratado como lente substituto da Real Academia Militar. Retornou à Europa em 1827, aperfeiçoou seus estudos em Paris até 1829, retornou ao Brasil e permaneceu no magistério até 1833.
Filiado ao Partido Liberal, fundou o jornal Independente, que teve curta duração. Iniciou na vida pública como ministro da Marinha, em 16 de julho de 1831.
Foi deputado geral pela corte e pelo Rio de Janeiro, primeiro presidente da província do Rio de Janeiro. Em 1837 transfere-se para o Partido Conservador.
Foi também presidente do Banco do Brasil em dois períodos, ministro da Fazenda, conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil de 1844 a 1872.
Em 11 de dezembro de 1854 foi agraciado visconde, oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi contrário a lei do ventre livre antes de sua promulgação.
4. Alberto Torres (Itaboraí, 26/11/1865 — Rio de Janeiro, 29/03/1917): político, jornalista e bacharel em direito.
Pensador social brasileiro preocupado com questões da unidade nacional e da organização social brasileira, refutava as teses tanto do socialismo como do individualismos como incompatíveis à realidade brasileira e responsáveis por sua desagregação.
Iniciou os estudos no Rio de Janeiro. Matriculou-se, em 1880, em Medicina e cursou por apenas dois anos, vindo a abandonar este curso. Mudou-se para São Paulo, matriculando-se na Faculdade de Direito, tendo também início, nesta mesma ocasião, a sua atividade jornalística, colaborando com jornais como "O Caiçara", "A Idéia", "O Constitucional" e "A República". Bacharelou-se pela mesma Faculdade de Direito de São Paulo em 1886.
Regressando ao Rio de Janeiro, trabalhou como advogado no escritório de dois renomados profissionais. Em 1889 foi nomeado promotor público, mas não aceitou. No mesmo ano, foi candidato a deputado pelo quarto distrito, sendo derrotado.
Entusiasta dos ideais republicanos, Alberto Torres funda em 1889, juntamente com outros publicistas, o jornal "O Povo".
Após a Proclamação da República, Torres torna-se deputado da Assembléia Constituinte fluminense instalada em 1º de março de 1892, exercendo cargo de deputado até o ano seguinte. Em 1894 é eleito e inicia seu mandato de deputado federal. Em 1895, o então presidente da República, Prudente de Morais nomeia Alberto Torres para o cargo de Ministro da Justiça e Negócios Interiores (30 de agosto de 1896 a 7 de janeiro de 1897), demitindo-se pouco tempo depois, em protesto pela intervenção na cidade de Campos dos Goytacazes decretada pelo vice-presidente Manuel Vitorino.
Entre 31 de dezembro de 1897 e 31 de dezembro de 1900 exerce o mandado de Presidente (governador) do estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, por decreto de 30 de abril de 1901, é nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, cargo do qual se afasta em 1907, por motivos de saúde. Viaja à Europa e quando retorna ao Brasil, foi concedido a sua aposentadoria, em 1909, quando tinha 43 anos de idade.
Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) desde 1911 e ao abandonar a vida pública, Alberto Torres passa a dedicar seu tempo quase que exclusivamente ao estudo dos problemas políticos e sociológicos brasileiros.
Pensador social brasileiro preocupado com questões da unidade nacional e da organização social brasileira, refutava as teses tanto do socialismo como do individualismos como incompatíveis à realidade brasileira e responsáveis por sua desagregação.
Iniciou os estudos no Rio de Janeiro. Matriculou-se, em 1880, em Medicina e cursou por apenas dois anos, vindo a abandonar este curso. Mudou-se para São Paulo, matriculando-se na Faculdade de Direito, tendo também início, nesta mesma ocasião, a sua atividade jornalística, colaborando com jornais como "O Caiçara", "A Idéia", "O Constitucional" e "A República". Bacharelou-se pela mesma Faculdade de Direito de São Paulo em 1886.
Regressando ao Rio de Janeiro, trabalhou como advogado no escritório de dois renomados profissionais. Em 1889 foi nomeado promotor público, mas não aceitou. No mesmo ano, foi candidato a deputado pelo quarto distrito, sendo derrotado.
Entusiasta dos ideais republicanos, Alberto Torres funda em 1889, juntamente com outros publicistas, o jornal "O Povo".
Após a Proclamação da República, Torres torna-se deputado da Assembléia Constituinte fluminense instalada em 1º de março de 1892, exercendo cargo de deputado até o ano seguinte. Em 1894 é eleito e inicia seu mandato de deputado federal. Em 1895, o então presidente da República, Prudente de Morais nomeia Alberto Torres para o cargo de Ministro da Justiça e Negócios Interiores (30 de agosto de 1896 a 7 de janeiro de 1897), demitindo-se pouco tempo depois, em protesto pela intervenção na cidade de Campos dos Goytacazes decretada pelo vice-presidente Manuel Vitorino.
Entre 31 de dezembro de 1897 e 31 de dezembro de 1900 exerce o mandado de Presidente (governador) do estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, por decreto de 30 de abril de 1901, é nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, cargo do qual se afasta em 1907, por motivos de saúde. Viaja à Europa e quando retorna ao Brasil, foi concedido a sua aposentadoria, em 1909, quando tinha 43 anos de idade.
Foi ainda membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) desde 1911 e ao abandonar a vida pública, Alberto Torres passa a dedicar seu tempo quase que exclusivamente ao estudo dos problemas políticos e sociológicos brasileiros.